sábado, 31 de março de 2012

SOFRIMENTOS VOLUNTÁRIOS SÃO INÚTEIS PERANTE DEUS.


‘Os únicos sofrimentos que elevam são os sofrimentos naturais, porque vêm de Deus; os sofrimentos voluntários não servem para nada quando não contribuem para o bem dos outros. Por acaso acreditais que avançam no caminho do progresso os que abreviam sua vida nos rigores sobrehumanos?
Por que não trabalham antes pelo bem de seus semelhantes? Que vistam o indigente; consolem o que chora; trabalhem por aquele que está enfermo; sofram necessidades para o alívio dos infelizes; então, sim, sua vida será útil e agradável a Deus.
Quando os sofrimentos voluntários têm em vista apenas a si mesmo, é egoísmo; quando se sofre pelos outros, é caridade: são estes os preceitos do Cristo.’
Aqueles que se mutilam, enfrentam martírios e suplícios, se submetem a jejuns, exibem-se para provar o domínio e a insensibilidade da dor sobre o corpo, os que cometem o pior dos pecados que é tirar a própria vida, estão sendo inúteis perante Deus. Ele só é sensível aos sentimentos daqueles que lhe elevam a alma. ‘É praticando Sua lei que podereis vos libertar da matéria terrestre, e não violando-a.’

terça-feira, 27 de março de 2012

EXISTE RAZÃO EM TUDO QUE FOI CRIADO POR DEUS.


‘Nada é inútil na natureza; tudo tem seu objetivo, sua finalidade. Nada está vazio, tudo está habitado, a vida está por todos os lugares. Desse modo, durante a longa série de séculos que se escoaram antes da aparição do homem sobre a Terra, durante esses lentos períodos de transição atestados pelas camadas geológicas, antes mesmo da formação dos primeiros seres orgânicos sobre essa massa informe, nesse caos árido onde os elementos estavam desordenados, não havia ausência de vida.
Seres que não possuíam nem necessidades nem sensações físicas como as nossas, nela encontravam refúgio. Deus quis que, até mesmo nesse estado imperfeito, a Terra servisse para alguma coisa.
Quem ousaria dizer que entre esses milhares de mundos que circulam na imensidão universal apenas um, um dos menores, perdido na vastidão, tivesse o privilégio exclusivo de ser povoado? Qual seria a utilidade dos outros? Deus os teria feito apenas para recreação dos nossos olhos? Suposição absurda, incompatível com a sabedoria que emana de todas as Suas obras e inadmissível quando se pensa na existência de todas as que não podemos perceber.
Ninguém contestará que nessa ideia da existência de mundos ainda impróprios à vida material e, entretanto, povoados de seres com vida apropriada ao seu meio, há algo de grandioso e sublime, em que se encontra, talvez, a solução de mais de um problema.’

sábado, 24 de março de 2012

PERISPÍRITO: A LIGAÇÃO DO ESPÍRITO AO CORPO.


‘O Espírito, em união com o corpo, é o ser principal, pois que é o ser que pensa e sobrevive. O corpo não passa de um acessório seu, de um invólucro, uma veste que ele deixa quando usada. Além desse invólucro material, tem o Espírito um segundo, semimaterial, que o liga ao primeiro. Por ocasião da morte, despoja-se deste, porém não do outro, a que damos o nome de Perispírito.
Esse invólucro semimaterial, que tem a forma humana, constitui para o Espírito um corpo fluídico, vaporoso, mas que, pelo fato de nos ser invisível no seu estado normal, não deixa de ter algumas das propriedades da matéria. O Espírito não é, pois, um ponto, uma abstração; é um ser limitado e circunscrito, ao qual só falta ser visível e palpável, para se assemelhar aos seres humanos. Por que, então, não haveria de atuar sobre a matéria? Por ser fluídico o seu corpo?
Mas, onde encontra o homem os seus mais possantes motores, senão entre os mais rarificados fluidos, mesmo entre os que se consideram imponderáveis, como, por exemplo, a eletricidade? Não é exato que a luz, imponderável, exerce ação química sobre a matéria ponderável?
Não conhecemos a natureza íntima do Perispírito, todavia, suponhamo-lo formado de matéria elétrica, ou de outra tão sutil quanto esta, fazendo com que, quando dirigido por uma vontade, teria propriedade idêntica à matéria corporal.’

PARA ONDE VÃO OS ESPÍRITOS APÓS MORTE NA TERRA?


Seja qual for a ideia que dos Espíritos se faça, a crença neles necessariamente se funda na existência de um princípio inteligente fora da matéria. Quando é admitida a existência da alma e sua individualidade após a morte, pelo menos duas coisas devem ser consideradas. 1) Que a sua natureza já não é a mesma da do corpo; 2) Que ela goza da consciência de si mesma, pois é passível de alegrias e sofrimentos, sem o que seria apenas um ser inerte. Mas para onde vai esta alma após a morte? Segundo a crença vulgar, para o céu ou para o inferno. Mas onde ficam?
A ciência já comprovou que a Terra não passa de um grão de areia no grande universo. Milhões de sóis brilham no espaço, constituindo cada um o centro de um turbilhão planetário. A razão recusa a ideia de acreditar que a Terra seria o único planeta povoado de seres racionais nesta imensidão. O que se presume existirem muitos mundos a fornecer também seus contingentes para o mundo das almas.
Assim, ‘Não podendo a doutrina da localização das almas harmonizar-se com os dados da Ciência, outra doutrina mais lógica lhes assina por domínio, não um lugar determinado e circunscrito, mas o espaço universal: formam as almas um mundo invisível, no qual vivem imersas, cercando-nos e acotovelando-nos incessantemente.
Haverá nisso alguma impossibilidade, alguma coisa que repugne à razão? De modo nenhum; tudo, ao contrário, nos afirma que não pode ser de outra maneira.’

quarta-feira, 21 de março de 2012

RESTABELECENDO A VERDADE QUE JESUS ENSINOU.

‘O espiritismo vem realizar, no tempo previsto, as promessas do Cristo; entretanto, não pode fazê-lo sem destruir os abusos. Como Jesus, ele se depara com o orgulho, o egoísmo, a ambição, o fanatismo cego, que, encurralados em suas últimas trincheiras, tentam barrar-lhe o caminho.’
Dificuldade que Jesus também se deparou, como todos são conhecedores. Ele disse: ‘Não acrediteis que minha doutrina se estabeleça pacificamente. Ela trará lutas sangrentas, para as quais o meu nome será o pretexto, porque os homens não terão desejado compreender-me.
E disse mais: ‘Vim lançar fogo sobre a Terra, para limpá-la dos erros e dos preconceitos, assim como se põe fogo em um campo, para destruir as ervas daninhas. E tenho pressa que ele se acenda, para que a depuração seja mais rápida, porque desse conflito a verdade sairá triunfante.
Então, quando o campo estiver preparado, Eu vos enviarei o Consolador, o Espírito de verdade, que irá restabelecer todas as coisas, ou seja, fazer conhecer o verdadeiro sentido das minhas palavras. Todos então virão abrigar-se sob a mesma bandeira: a da caridade, e as coisas serão restabelecidas sobre a Terra, de acordo com a verdade e os princípios que eu vos ensinei.

segunda-feira, 19 de março de 2012

NÃO SE PODE ENSINAR A VIRTUDE.

‘Não se pode ensinar a virtude; ela vem por um dom de Deus para aqueles que a possuem.’ Se é assim, porque não foi concedida a todas as pessoas? Se é um dom de Deus, não traz nenhum mérito para aquele que a possui?
O espiritismo esclarece. ‘Ele diz que aquele que possui a virtude consegue adquiri-la por seus esforços nas sucessivas existências, livrando-se pouco a pouco das suas imperfeições. A ajuda divina é a força com que Deus favorece toda criatura de boa vontade para se livrar do mal e para fazer o bem.’
Some virtudes em tua vida, aqui e agora, nesta que é a existência na qual tens ampla visão, dominas, decides e caminha. Elas se multiplicarão no infinito, pois estarão impregnadas à tua alma seja qual o destino que tu acreditas trilhar após a morte terrena.  

sábado, 17 de março de 2012

ACREDITAR EM VIDA FUTURA FAZ TODA DIFERENÇA NESTA.

‘Pela simples dúvida que possua sobre a vida futura, o homem dirige todos os seus pensamentos para a vida terrena. Incerto quanto ao futuro, consagra-se ao presente; não entrevendo bens mais preciosos que os da Terra, ele é como a criança que não vê nada além dos seus brinquedos, e para obter esses bens o homem faz de tudo.’
É por esta razão que qualquer perda de bens leva o homem a um desgosto profundo, um descontentamento, uma esperança perdida. A vaidade ou o orgulho ferido são, da mesma forma, tormentos que fazem da sua vida uma angustia sem fim, e assim, voluntariamente, ele se entrega a uma verdadeira tortura em todos os instantes.
Ao contrário, a idéia de que existe vida após a morte, dá ao homem uma fé inabalável no futuro, que tem consequências imensas sobre sua moralização, visto que ela muda completamente o ponto de vista sob a qual ele encara a vida terrestre.
‘Para aquele que se coloca na vida espiritual, que é indefinida, a vida corporal não é mais que uma passagem, uma curta estada em um país ingrato. Os problemas e atribulações da vida não são mais que incidentes que ele recebe com paciência. A morte nada tem de assustador, não é mais a porta para o nada, e sim, a entrada de uma morada de felicidade e de paz.’

OS MAUS MELHORAM EM CONTATO COM OS BONS.

‘A União e a afeição que existem entre parentes são o indício da simpatia anterior que os aproximou; assim, costuma-se dizer que uma pessoa não é da família quando o seu caráter, seus gostos e inclinações não têm nenhuma semelhança com os de seus parentes.
Ao se dizer essas palavras, enuncia-se uma verdade maior do que se supõe. Deus permite essas encarnações de espíritos antipáticos ou estranhos nas famílias, com o duplo objetivo de servir de prova para uns, e de meio de adiantamento para outros.
Os maus se melhoram pouco a pouco em contato com os bons e pelos cuidados que deles recebem; seu caráter se abranda, seus hábitos se depuram, as antipatias se desfazem. É assim que se estabelece a fusão entre as diferentes categorias de espíritos, como se estabelece , sobre a Terra, a fusão entre as raças e os povos.’

quarta-feira, 14 de março de 2012

ESTAMOS TODOS PROGREDINDO E SOMANDO APTIDÕES.


‘Todos os homens são submissos às mesmas leis da natureza; todos nascem com a mesma fraqueza, sujeitos às mesmas dores, e o corpo do rico se destrói como o do pobre. Portanto, Deus não deu a nenhum homem superioridade natural nem pelo nascimento, nem pela morte: todos são iguais diante de Deus.’
Deus criou todos os Espíritos iguais. No entanto, como cada um viveu mais ou menos, adquiriu maior ou menor experiência. A vontade, guiada pelo livre-arbítrio, também faz a diferença no aperfeiçoamento e acumulo de aptidões. Quanto maior conhecimento e aptidões, mais o Espírito desenvolve suas forças físicas e intelectuais.
Na vida em uma sociedade, o que um Espírito não pode ou não sabe o outro faz. É assim que cada um tem o seu papel útil. O Espírito que progrediu não regride, pode até, antes de reencarnar, escolher um corpo mais grosseiro ou uma posição mais precária do que a anterior, mas, com certeza, a nova vida lhe servirá de ensinamento e ajudará a continuar progredindo.
‘Assim, a diversidade das aptidões entre os homens não tem relação com a natureza íntima de sua criação, mas do grau de aperfeiçoamento que tenha alcançado como Espírito, durante as várias encarnações.
Deus, portanto, não criou a desigualdade das faculdades ou aptidões, mas permitiu que Espíritos de diferentes graus de desenvolvimento mantivessem permanente contato, a fim de que os mais avançados pudessem ajudar o progresso dos mais atrasados e também para que os homens, tendo necessidade uns dos outros, praticassem a lei da caridade que deve uni-los.’

quinta-feira, 8 de março de 2012

O CARÁTER É O PATRIMÔNIO ÚNICO DOS ESPÍRITOS.


A maior dúvida de nossa existência está na morte. Tem muita gente que passa a vida com medo de morrer. Nem percebe o tempo grande que perde quando poderia ocupá-lo com atitudes positivas, solidárias e amáveis para com o próximo.
A morte é apenas o fim de um estágio. O que vale mesmo é o estágio. Quando nascemos nesta Terra Deus está nos dando a oportunidade de agir de acordo com os melhores princípios. Coloca-nos armadilhas, facilidades, descaminhos para sermos testados. Também nos impõe dificuldades, tristezas e perdas para que possamos superá-las com saber e resignação.
Para cada oportunidade que Deus nos presenteia, a única coisa que vamos acumulando são os traços de caráter moral. ‘Sendo o Espírito sempre o mesmo nas diversas encarnações, suas manifestações podem ter uma ou outra semelhança, modificadas, entretanto, pelos hábitos de sua nova posição, até que um aperfeiçoamento notável venha mudar completamente seu caráter.’
Além do caráter, nenhum outro bem levamos de uma vida para uma nova vida. Quando mais utilizarmos nossas vidas para aperfeiçoarmos nosso caráter, mais rapidamente atingiremos a perfeita evolução de nosso Espírito. E aí nenhuma dúvida restará em nossas angustiadas almas.

quarta-feira, 7 de março de 2012

O HOMEM TEM A LIBERDADE PARA AGIR.


‘Há pessoas que contestam a eficácia da prece, baseando-se no princípio de que, sendo Deus conhecedor de todas as nossas necessidades, é inútil expô-las a Ele. Acrescentam ainda que nossas súplicas não podem mudar os desígnios de Deus, porquanto tudo no Universo se encadeia por leis eternas.
Há leis naturais e imutáveis que, sem dúvida alguma, Deus não pode anular segundo o capricho de cada um, mas daí a crer que todas as circunstâncias da vida estão submetidas à fatalidade, a distância é muito grande.
Se assim fosse, o homem seria apenas um instrumento passivo, sem livre-arbítrio e sem iniciativa. Nessa hipótese, só lhe restaria curvar a cabeça sob a ação dos acontecimentos, sem procurar evitá-los, e não deveria procurar esquivar-se dos perigos.
Deus não lhe deu a razão e a inteligência para que não se servisse delas; a vontade para não querer; a atividade para ficar inativo. Sendo o homem livre para agir em todos os sentidos, seus atos têm, para si e para os outros, consequências subordinadas ao que ele fez ou deixou de fazer.’

terça-feira, 6 de março de 2012

O MUNDO A QUAL A TERRA PERTENCE.


‘Ainda que não se possa fazer uma classificação absoluta dos diversos mundos, pode-se, entretanto, em razão da situação em que se encontram e da sua destinação, e baseando-se nos seus aspectos mais característicos, dividi-los de uma maneira geral da seguinte forma:
Mundos primitivos, destinados às primeiras encarnações da alma humana; mundos de expiações e de provas, onde o mal domina; mundos regeneradores, onde as almas que ainda têm que expiar obtêm novas forças, repousando das fadigas da luta; mundos felizes, onde o bem supera o mal; mundos celestes ou divinos, morada dos espíritos puros, onde o bem reina inteiramente.
A Terra pertence à categoria dos mundos de expiações e de provas, eis por que o homem nela está exposto a tantas misérias.’
A violência, a corrupção, a miséria, as guerras e tantas outras maldades e enfermidades que são vistas e vividas na Terra nada tem de espantoso quando se leva em conta o seu destino e a natureza daqueles que a habitam.
Mas assim como se sai do hospital quando se está curado, ou da prisão quando se cumpriu a pena, o homem deixa a Terra e vai para mundos mais felizes quando está curado das suas enfermidades morais.

COMO SERÁ A MORADA QUE O AGUARDA?


‘A casa do Pai é o Universo; as diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem aos espíritos encarnados locais apropriados ao seu adiantamento.’
De acordo com a situação do espírito, mais ou menos depurado e desprendido dos laços materiais, o meio onde ele se encontra, as sensações que experimenta e as percepções que possui variam ao infinito.
Enquanto uns não se podem afastar do meio em que viveram, outros se elevam e percorrem o espaço e os mundos; enquanto certos espíritos culpados ficam vagando nas trevas, os felizes usufruem de uma luz resplandecente e do sublime espetáculo do infinito.
Enfim, enquanto o mau, perseguido pelos remorsos e pelo arrependimento, frequentemente sozinho, sem consolações, separado dos objetos da sua afeição, padece sob a pressão dos sofrimentos morais, o justo, reunido àqueles que ama, desfruta as doçuras de uma inefável felicidade. 

OS CAMINHOS PARA O REINO DOS CÉUS.


Para se preparar um lugar no reino dos céus é preciso abnegação, humildade, caridade em toda a sua perfeita prática e benevolência para todos. Lá não se pergunta o que fomos aqui na terra, qual a posição que ocupamos, mas o bem que fizemos, as lágrimas que enxugamos.
Os homens correm em busca dos bens terrenos, como se pudessem guardá-los para sempre. Ao chegar ao reino dos céus logo se apercebem de que apoderaram apenas de uma sombra, e negligenciaram os únicos bens sólidos e duráveis, os únicos que lhes seriam proveitosos na morada celeste, os únicos que poderiam dar entrada a essa morada.
‘Oh, Jesus, disseste que teu reino não é deste mundo, pois é preciso sofrer para chegar ao céu, e os degraus do trono não nos aproximam dele; são os caminhos mais penosos da vida que nos conduzem a Ele; procuremos, pois, o caminho entre as dificuldades e os espinhos e não entre as flores!’

sexta-feira, 2 de março de 2012

QUAL O VALOR DE UMA PRECE?


A prece é um ato de caridade, um impulso do coração em direção a Deus. Quem cobra por ela, transformar-se em intermediário assalariado, fazendo com que a prece torne-se uma fórmula cujo tamanho fica proporcional ao preço que ela custe.
‘Ora, das duas, uma: ou Deus mede ou não mede suas graças pelo número de palavras. Se forem necessárias muitas palavras, porque dizer poucas, ou quase nenhuma, por aquele que não pode pagar? É uma falta de caridade. Se uma palavra é suficiente, as demais são inúteis; por que então fazer pagar por elas? É uma desonestidade.
Deus não vende os benefícios que concede. Por que, então, aquele que nem mesmo é o distribuidor, que não pode garantir a sua obtenção, faria pagar um pedido que talvez não produza resultado?’
A razão, o bom senso e a lógica dizem que Deus, a perfeição absoluta, não pode delegar a criaturas imperfeitas o direito de estipular preço para a sua justiça. Deus não pode subordinar um ato de clemência, de bondade ou de justiça a uma soma de dinheiro. Do contrário, dele resultaria que, se a soma não é paga ou é insuficiente, a justiça, a bondade e a clemência de Deus seriam suspensas.

CONFIE NOS PROFETAS MORAIS, JAMAIS NOS MATERIALISTAS.


‘Geralmente, atribui-se aos profetas o dom de revelar o futuro; assim sendo, as palavras profecia e predição tornaram-se sinônimas. No sentido evangélico, no entanto, a palavra profeta tem um significado mais amplo, e é aplicada a todo enviado de Deus, com a missão de instruir os homens e de lhes revelar as coisas ocultas e os mistérios da vida espiritual.
Cuidado com os falsos cristos e falsos profetas que se acham, não só entre os homens, mas também entre os desencarnados, atuando através da mediunidade. O apóstolo João nos previne contra eles: “Não acrediteis em todos os espíritos, verificai se são de Deus, porque muitos falsos profetas têm surgido no mundo.”
O espiritismo oferece os meios de experimentá-los, indicando as características pelas quais se reconhecem os bons espíritos, sempre morais e jamais materiais. Lembra-te do que Jesus falou: “Reconhece-se a qualidade da árvore pelos seus frutos, e uma árvore má não pode produzir bons frutos.”
‘Julgam-se os espíritos pela qualidade das suas obras, como uma árvore pela qualidade dos seus frutos.’

quinta-feira, 1 de março de 2012

PEQUENOS PECADOS, GRANDES CONQUISTAS.


Não existe expressão da caridade mais completa do que ‘Amar o próximo como a si mesmo, fazendo aos outros o que deseja que os outros façam por você’.
‘Não pode haver guia mais seguro a esse respeito do que tomar como medida do que se deve fazer aos outros, o mesmo que desejamos para nós. Com que direito se exigirá um bom procedimento dos nossos semelhantes, se não temos para com eles a indulgência, a benevolência e o devotamento?’
Para uma sociedade católica como a nossa, não deveria ser pedir demais que as pessoas se comportassem com o sentimento da comunhão, da justiça e do respeito para com o próximo. Porém, não é exatamente o que identificamos nas relações sociais, profissionais e, até mesmo, familiares.
A individualidade impera, o egoísmo é lei comportamental. Em cada gesto e ato primeiro estão os interesses próprios, mesmo que não sejam os justos e verdadeiros. Para boa parte da população esta é a forma inteligente de viver: pequenos pecados, grandes conquistas. Afinal, nesta vida presenteada por Deus, cada um tem o seu livre-arbítrio.