“Deixai vir a mim as criancinhas”,
disse Jesus. Essas palavras, profundas em sua simplicidade, não implicavam o
simples chamamento das crianças, mas o das almas que gravitam nos círculos
inferiores. Onde a infelicidade ignora a esperança. Jesus chamava a si a
infância intelectual da criatura formada: os fracos, os escravos, os viciosos.
“Deixai vir a mim aqueles que, tímidos
e débeis, têm necessidade de apoio e de consolação. Deixai vir a mim os
ignorantes para que os esclareça. Deixai vir a mim todos os que sofrem, a
multidão dos aflitos e dos infelizes. Lhes ensinarei o grande remédio para
abrandar os males da vida e lhes darei o segredo da cura de suas feridas.”
Se tendes o amor, tendes tudo o que se
pode desejar sobre a Terra. Possuireis a pérola por excelência que nem os
acontecimentos nem as maldades daqueles que vos odeiam e vos perseguem poderão
vos arrebatar. Com ele, tereis colocado o vosso tesouro lá onde os vermes e a
ferrugem não podem atingi-lo, e vereis se apagar insensivelmente de vossa alma
tudo o que pode lhe manchar a pureza.
Livro: O Evangelho Segundo o
Espiritismo. Foto: Pacífico Medeiros
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